Preso desde o último sábado (7/4) em cumprimento antecipado de pena, o ex-presidente Lula teve seus bens bloqueados pela Justiça Federal de São Paulo por débitos fiscais. Também foram travados valores do Instituto Lula e de sua empresa de palestras, a Lils.
O valor bloqueado não foi divulgado e a Receita Federal disse que não se manifestaria por questão de sigilo. Já a assessoria do político negou falta de pagamento de impostos, e informou que a defesa já está recorrendo do bloqueio e do mérito. O Instituto Lula se manifestou e avaliou a decisão como “mais um ataque de lawfare, a guerra jurídica contra Lula com fins políticos para sufocar as atividades do Instituto e dificultar o direito do ex-presidente Lula de se defender”.
Para o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, a “lava jato” quer retirar do ex-presidente qualquer possibilidade de defesa “ao privá-lo de seus bens e recursos para garantir um débito tributário que ainda está sendo discutido na esfera administrativa e que não tem qualquer relação com os valores reais doados ao Instituto Lula”. Com informações da Agência Brasil.