(foto: reprodução/internet)
Em 2016, o Brasil registrou um aumento no número de casos de mortalidade materna. Segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade materna caiu 56% desde 1990, mas teve leve alta em 2013. Em 2015 voltou a cair, mas teve um repique em 2016, último ano com dados oficiais consolidados. As informações são da Folha de São Paulo.
Em 2000, o país fez pacto para baixar em 75% as mortes maternas até 2015, dentro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, fixados pela ONU. A meta era não ultrapassar a marca de 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos, mas em 2015 a taxa ficou em 62 por 100 mil nascidos vivos (redução de 57%) e, no ano seguinte subiu para 64,4.
Ainda de acordo com a Folha, as regiões Norte e Nordeste concentram as taxas mais altas (84,5 e 78). No Amapá, o número chega a 141,7. Já as regiões Sul e o Sudeste apresentam os menores índices: 44,2 e 55,8, respectivamente.
Em maio, o Brasil reiterou a meta de redução da mortalidade materna em 50% nos próximos 12 anos. Dessa forma, estima-se chegar a 30 mortes por 100 mil nascidos vivos em 2030 – no plano original a meta era chegar em 2030 com 20 mortes por 100 mil.
Da Redação
