O portal Preto No Branco publicou na última sexta-feira (31), a reclamação da moradora de Juazeiro-BA, Joseanne Lima, sobre animais abandonados e doentes. De acordo com ela, a situação é recorrente no bairro Tancredo Neves.
Joseanne disse ainda que ao acionar o Núcleo Municipal de Combate as Endemias para retirar o animal das ruas, recebeu uma resposta que a surpreendeu. “Falei com um funcionário e ele me disse que meses atrás, quando os moradores denunciavam este tipo de situação, a carrocinha passava recolhendo os animais, mas depois que um deputado fez uma denúncia, a promotoria passou a proibir a ação. Hoje a prefeitura só recolhe se quem fizer a reclamação tiver com um atestado comprovando que o cachorro está com calazar”, contou Joseanne.
Em contato com a Secretária de Saúde, nossa redação questionou se a responsabilidade de levar o animal doente para um veterinário e conseguir um atestado médico, fica para o cidadão que flagra o problema. Inicialmente, em nota, a Sesau informou que “a problemática de animais errantes vem sendo discutida, inclusive com estratégia intersetorial, pois ultrapassa os limites da governabilidade do SUS. A gestão não se exime de reconhecer a importância do problema e vem construindo Plano Estratégico para resolução com ações conjuntas entre a Secretaria de Saúde e demais órgãos municipais. Há por parte do Ministério da Saúde determinações legais de limites de atuação no que diz respeito ao bem estar animal, e é com base na legislação vigente de aplicabilidade de recursos do SUS, que a Sesau discute Plano de Ação para combater o problema não somente em Juazeiro como em todo o Brasil. A Secretaria de Saúde reforça ainda a importância de conscientização da sociedade quanto à guarda responsável, pois os animais que encontram-se errantes atualmente já tiveram donos e foram abandonados, necessitando da sensibilidade de toda a comunidade”, declarou.