Familiares e amigos de Diogo Lira, que morreu afogado no Rio São Francisco, realizam manifestação nas ruas de Juazeiro

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(foto: Ailton Nery)

Familiares e amigos de Diogo Lira Ferreira, 16 anos, que no feriado de 7 de setembro morreu afogado nas águas do Rio São Francisco, na Orla II de Juazeiro, estão realizando um protesto nas ruas da cidade na manhã desta quinta-feira (13). Os manifestantes pedem justiça e punição para os proprietários e para o funcionário da empresa Caiaques do Vale, acusada de ter responsabilidade no afogamento do estudante.

Com gritos e cartazes de “Queremos Justiça” e “Somos todos Diogo”, a manifestação saiu por volta das 9 horas do Colégio Pedro Raimundo Moreira Rêgo, no bairro Alto da Aliança, onde o jovem estudava, e seguiu para a Câmara de Vereadores de Juazeiro. O grupo realizou um ato em frente ao Fórum Municipal e na sequência no Paço Municipal. A manifestação foi encerrada com um protesto na Orla II da cidade.

(foto: Ailton Nery)

Às 16 horas acontecerá a visita de cova, com saída também do Colégio Pedro Raimundo Moreira Rêgo, e às 19:30 será celebrada a missa de sétimo dia, na igreja Nossa Senhora de Fátima, no Alto da Aliança, quando amigos, colegas e familiares de Diogo farão homenagens ao jovem.

Ao longo do dia mais informações.

(fotos: Ailton Nery)

O caso

Segundo um amigo de Diogo, eles haviam alugado o caiaque neste dia e decidiram atravessar o rio em direção à Ilha do Fogo. Chegando ao local, encontram dois amigos, que teriam subido na embarcação. O amigo contou que o caiaque chegou a virar duas vezes, e que o funcionário da empresa, ao ver que a embarcação havia virado, teria utilizado outra embarcação para alcançar os jovens e, irritado com o excesso de passageiros e pelo tempo limite já excedido , obrigado que ele e Diogo entregassem os coletes e todos descessem da embarcação. O amigo conseguiu alcançar a margem, porém Diogo não.

A delegada Adelina Araújo assumiu as investigações, mas em contato com o Preto no Branco, informou que as investigações estão em curso e que na tarde de ontem (11) foram ouvidos os jovens que estavam com Diogo no momento do afogamento, familiares da vítima e um funcionário da empresa.

“O Inquérito foi instaurado, mas não foi feito o flagrante no dia. O delegado plantonista entendeu que não havia provas suficientes para fazer o flagrante e por este motivo foi instaurado inquérito regular. Ainda é cedo para anunciar de quem é a responsabilidade, mas alguém tem que ser responsável por isso,” disse a delegada a reportagem do PNB.

Da Redação

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