(foto ilustrativa: reprodução/internet)
Na última quinta-feira (18), o PNB veiculou uma matéria que trazia a denúncia de uma leitora a respeito de uma prática irregular que vem acontecendo dentro de uma agência bancária em Juazeiro, norte da Bahia. Segundo ela, está ocorrendo a venda de senhas, dentro da própria instituição financeira, para o atendimento nos serviços de caixa. Após publicação da matéria, o Bradesco se manifestou sobre a situação.
Da denúncia, a leitora, que preferiu manter o anonimato, revelou ainda que funcionários da agência estão cientes da situação, mas não tomam nenhuma providência.
“Na terça-feira (16), por volta das 10h40, cheguei ao Banco do Bradesco. Como habitualmente, fui aos caixas, e certifiquei que realmente fica uma pessoa com várias senhas na mão, e ainda abordando qualquer pessoa para vender as mesmas”, contou. Após esperar duas horas pelo atendimento, a leitora procurou um funcionário da agência.
“Esse funcionário foi até esse senhor, que ele mesmo identificou como Moisés, disse algo e o mesmo saiu do banco, mas não demorou muito. Uns vintes minutos depois, esse mesmo senhor voltou e novamente começou a vender as senhas, chegando até a me oferecer. Pasmem, isso acontece dentro da agência, depois que você passa pela simpática porta giratória, que te bloqueia até por um clip se você estiver postando na bolsa”, disse a leitora que acrescentou ainda que o funcionário afirmou que “não podia fazer nada”.
Resposta
Em nota, o Bradesco informou que vai apurar os fatos e tomar as medidas necessárias. “Adicionalmente, informa que uma equipe do banco também avaliará possíveis melhorias para o atendimento na agência. É importante esclarecer que nenhum prestador de serviço tem autorização para orientar com clientes”, diz a nota.
Com relação ao tempo de atendimento, o Bradesco informou que está concentrando esforços para atender a todos com qualidade e segurança. “No entanto, pode ocorrer, eventualmente fluxo maior de clientes na Agência, principalmente em dias de pagamento, no início do mês e depois de feriados”, finaliza o texto.
O PNB também conversou com a degelada de Polícia Civil, Lígia Nunes, que ressaltou que por a prática não ser permitida, ela deve ser combatida.
Da Redação
