Liderada por Carlos Portinho, a bancada governista no Palácio do Planalto pretende intensificar a partir desta terça-feira (28) a ofensiva para barrar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar suspeitas de corrupção no Ministério da Educação.
Como Portinho contraiu Covid-19 durante o final de semana e permanecerá afastado das atividades parlamentares, o senador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Flávio Bolsonaro (PL) encabeçará as articulações.
Com 28 assinaturas recolhidas para CPI, deputados governistas utilizam dois argumentos para barrar a abertura. O primeiro seria que a proximidade das eleições deixará as sessões da CPI esvaziadas, pois os parlamentares estarão em viagens, em busca de votos.
O segundo argumento seria que há outras CPIs, já protocoladas, com pedidos de abertura na fila.
O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), deu o dia de hoje como prazo para protocolar o pedido. A ideia é garantir que mais parlamentares assinem o requerimento para blindá-lo de eventual retirada de nomes da lista na última hora.
BNews