Em três meses, 3 órgãos da Prefeitura de Juazeiro foram alvo de assaltos. No dia 6 de junho deste ano, criminosos arrombaram a Unidade Básica de Saúde do bairro Alto da Maravilha e levaram monitores e outros objetos da unidade.
No dia 13 de julho, a sede do Núcleo de Apoio Psicossocial e Inclusão (NAPSI) da Secretaria de Educação de Juazeiro, no bairro Maria Goreti, também foi palco de uma ação criminosa, quando assaltantes renderam alguns funcionários e roubaram 49 computadores. Os equipamentos eram novos e tinham chegado ao órgão na noite anterior ao assalto.
Os assaltantes, armados, chegaram ao local em dois carros, sendo uma picape e um gol. Eles não levaram celulares e nem dinheiro dos profissionais rendidos.
Na noite deste domingo, 4 de setembro, a garagem da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), no bairro Piranga, também foi assaltada e foram levados três veículos, dois Gols e uma caminhonete, marca Amarok, que prestavam serviço ao órgão. Além disso, os criminosos roubaram uma impressora, botijão de gás e uma televisão 32 polegadas”. O vigilante que estava no local foi rendido pelos assaltantes.
Diante das ações criminosos, alguns leitores do PNB questionam o papel da Guarda Civil Municipal na segurança dos equipamentos públicos.
“As Guardas Municipais são destinadas à proteção dos bens públicos, dos serviços e instalações, e tem como função principal proteger o patrimônio municipal. Será que não estão desviando esta função da guarda para que ela atue como polícia judiciária e ostensiva e os equipamentos públicos estão descobertos?”, perguntou o leitor Sebastião Oliveira.
“Estamos vendo os guardas municipais atuando como polícia, fazendo rondas, prendendo suspeitos, mas enquanto isso esses assaltos, bem estranhos, aos órgãos públicos estão ocorrendo na cidade. Virou moda até. Como fica o patrimônio público?”, comentou outro leitor.
“Está bom de focar no trabalho primordial da Guarda, que é também o cuidado com o patrimônio público. Realiza a operação paz nas comunidades, com patrulhamento, mas o trabalho principal está deixando a desejar. O patrulhamento nas edificações do município, fica em último plano”, criticou um leitor.
Estamos encaminhando as observações dos leitores para o Comando da GCM.
Investigação da Polícia Civil
Todos os assaltos aos órgãos públicos foram registrados na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Juazeiro. Há quase dois meses do assalto à sede do NAPSI), a Polícia Civil não concluiu o inquérito que apura o crime. Ao PNB, a Assessoria de Comunicação da PC, informou, na quinta-feira (25) que “a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Juazeiro investiga o roubo à sede do Núcleo de Apoio Psicossocial e Inclusão (NAPSI) da Prefeitura daquele município, ocorrido no dia 13 de julho. Foi instaurado um inquérito policial para apurar o caso e identificar os autores do crime”.
Redação PNB