Gleisi Hoffmann reage após Forças Armadas defender manifestações

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Durante coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo, nesta sexta-feira (11), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reagiu após as Forças Armadas divulgar uma nota defendendo as manifestações que vêm ocorrendo pelo país desde o dia 30 de outubro, mas condenando os “excessos” e a “restrição dos direitos”.

“No meu entender, não é papel dos comandantes das Forças Armadas fazer avaliação política, se posicionar politicamente nem fazer avaliação sobre as instituições republicanas. […] Eu vejo os fatos desses comandantes, desse governo, um fato que tende a ser isolado. Não acredito que a totalidade das Forças Armadas pensem assim”, disse Gleisi.

A petista disse ainda que o direito de manifestação não cabe a quem atenta à Constituição. “Nós temos que defender a Constituição e a democracia”.

Gleisi também usou o Twitter para falar sobre o assunto.
“Não é papel dos comandantes militares opinar sobre o processo político, muito menos a atuação das instituições republicanas. O direito de manifestação não se aplica a atos contra a democracia, que devem ser tratados pelo nome: golpismo. E combatidos, ñ são pacíficos nem ordeiros”, escreveu a dirigente petista.

 

O texto das Forças Armadas, que foi divulgado hoje, diz que os militares estão focados no seu “papel constitucional” e reafirma o “compromisso irrestrito e inabalável com o povo brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil”.

A nota foi assinada pelo almirante de esquadra Almir Garnier dos Santos (Marinha), pelo general Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e pelo tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior (Aeronáutica).

BNews

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