Governo Bolsonaro: Farmácia Popular precisa de valor bilionário para funcionar em 2023; entenda

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Mais de 7 milhões de usuários a menos, redução de verbas em queda exponencial desde 2017 e um prejuízo inestimável para a população, principalmente a mais carente. Esse é o resumo da situação do programa Farmácia Popular.

Segundo estudo divulgado pelo Instituto Cuida Brasil, que reúne entidades do setor farmacêutico, o programa, inaugurado em 2004 durante o primeiro governo Lula (PT), precisa de uma recomposição orçamentária de pelo menos 174% para conseguir funcionar em 2023.

Na próxima semana, o Instituto visa apresentar o documento para o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), e para a equipe de transição do governo eleito.

“Desde 2017, o programa tem sofrido restrição orçamentária, o que pode ser verificado por meio da evolução dos valores autorizados”, explica o instituto. “Verifica-se que o programa teve autorizados R$3,4 bilhões em 2015 (maior valor da série histórica), passou para R$ 2,5 bilhões em 2021 e 2022, e apenas R$1 bilhão para 2023.”

O grupo propõe um avanço na aplicação do programa, com a vinculação da dispensação do medicamento à interação com o farmacêutico, por meio de consulta. “Isso vai aumentar a adesão ao tratamento, monitorar a eficiência, afastar fraudes e diminuir riscos com a medicação” defende Gustavo Pires, secretário-executivo do Cuida Brasil e conselheiro federal de Farmácia.

BNews

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