Diagnosticado com bronquiolite, o menino Miguel Levi de Oliveira Andrade, de apenas cinco meses, está internado na Unidade Pediátrica de Juazeiro, no Norte da Bahia, aguardando uma transferência para uma unidade hospitalar de Salvador.
De acordo com a família, ele deu entrada na UPED no último dia 07 com sintomas gripais e teve um agravamento do quadro dias depois.
“Ele precisou ser internado e recebeu oxigenação pois se encontrava fadigado, foram feitos vários exames, até que, no dia 17 ,ele teve uma piora em seu quadro e precisou ser entubado. O médico falou que ele está com bronquiolite e precisa ser transferido da unidade com urgência”, informou uma familiar.
Após dias de espera na fila de regulação da Rede PEBA, a criança finalmente conseguiu uma vaga em um hospital especializado, porém, até o momento não foi transferida. Agora a família teme que a vaga seja perdida por conta da demora.
“Miguel ainda não foi transferido. Disseram que ele iria sair daqui às 03 horas da madrugada, mas até agora nada. Me informaram que a demora é porque não tem a UTI aérea para fazer a transferência. Estamos preocupados pois Informaram que a regulação dele vale apenas 24 horas e a vaga surgiu ontem, às 11horas da manhã”, acrescentou a familiar.
Ao PNB, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que a responsabilidade pelo transporte da criança é do Governo do Estado. “A Secretaria de Saúde de Juazeiro informa que a Unidade Pediátrica (Uped) é para atendimento de baixo risco. A Sesau reforça que a unidade está dando todo suporte necessário para o paciente, mas que ele necessita de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em unidade de referência e, por isso, inseriu o paciente no sistema da Central de Regulação Interestadual de Leitos (CRIL). Infelizmente o município de Juazeiro não tem autonomia na regulação de leitos, ficando esta na responsabilidade do estado. A Sesau está à disposição para quaisquer esclarecimentos”.
Estamos entrando em contato com a Sesab e com a Central de Regulação Interestadual de Leitos (CRIL) em busca de esclarecimentos.
Redação PNB
Genteeee!!! Não importa de quem seja a responsabilidade, o que precisa é resolver o problema porque caso.como esse, têm que agir rápido!
Se no processo parte das obrigações é responsabilidade do município, e parte do estado, é de suma importância uma comunicação constante entre os órgãos das duas esferas, para que.haja a agilidade que o caso requer.
O que NÃO pode é só falar em dar esclarecimentos e a criança e sua família, ficarem nessa angústia!!!