Moradores do Cajueiro, Juazeiro, encontram seringas, agulhas e embalagens de anabolizantes e alertam: “Alguns jovens estão vindo aqui para usar os anabolizantes indiscriminadamente””

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Moradores do bairro Cajueiro, em Juazeiro, flagraram várias seringas, agulhas e embalagens de anabolizantes na Travessa Um, no loteamento Morada do Rio. De acordo com eles, a prática tem sido recorrente.

Preocupados com os riscos de contaminação e proliferação das mais diversas doença, em contato com o PNB, eles pediram uma fiscalização da Vigilância Sanitária no local.

“Algumas pessoas estão fazendo uso de anabolizantes e descartando as seringas e agulhas de forma irregular, sem nenhum cuidado. Já é a quinta vez que encontramos esse material jogado no meio da via. E são muitas seringas e agulhas descartadas de forma irresponsável. Vale lembrar que não é um lixo comum. Muitos animais e pessoas passam pelo local, inclusive crianças, que podem acabar se ferindo com as agulhas e se contaminarem com alguma doença. É uma situação que também coloca em risco os trabalhadores da limpeza pública”, alertou uma moradora.

Outro morador também chamou a atenção para o comércio ilegal e uso indiscriminado dos medicamentos.

“Esses anabolizantes que vêm sendo descartados aqui no bairro, o Deca-Durabolin e o Durateston são medicamentos controlados e devem ser prescritos através de receita médica, porém, na prática, muitas vezes não é assim que acontece. Essa venda acontece de maneira muito fácil em alguns estabelecimentos. Além disso, sabemos que existe ainda o comércio informal, e ilegal do medicamento, feito por pessoas que não tem autorização. Por tanto, também chamamos atenção da Vigilância Sanitária para que possa fazer uma  fiscalização quanto a venda destes produtos. Observamos que alguns jovens estão vindo aqui no bairro para usar os anabolizantes de forma clandestina e há riscos para a saúde,” opinou.

Comércio ilegal de anabolizantes

É muito comum o comércio de anabolizantes por pessoas que importam esses medicamentos e posteriormente comercializam principalmente em sites de compras pela internet. O problema é que algumas dessas drogas não possuem registro na ANVISA, desse modo, pode ficar caracterizado crime contra a saúde pública.

Aquele que importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado, pode pegar uma pena de 10 a 15 anos e multa (art. 273 § 1 do CP).

Redação PNB

 

 

 

 

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