Mãe de recém-nascida que aguarda há dias por tratamento de fototerapia na maternidade de Juazeiro, é ameaçada ao solicitar a liberação da filha, afirmam familiares

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Uma recém-nascida de apenas 4 dias está internada no Hospital Materno Infantil do município de Juazeiro, no norte da Bahia, necessitando de um tratamento de fototerapia. Em contato com o Portal Preto no Branco, familiares da mãe da criança, Amanda Suelen Teixeira Nascimento, de 19 anos, informaram que o HMI está sem o equipamento e que a bebê terá que ser regulada para outro município.

“Minha nora, que é a mãe da criança, pariu na quarta-feira (08), e recebeu alta na quinta-feira (09). Já a minha neta continua internada até hoje. Inicialmente, a equipe do hospital alegou que como a mãe da bebê teve infecção urinária no início da gestação, eles iriam deixar a criança mais algumas horas em observação. Somente ontem (10) vieram fazer o exame da criança. Fizeram o teste aproximadamente às 15 horas e o resultado saiu às 18 horas. Diagnosticaram a minha neta com icterícia. A pediatra apareceu às 19h e disse que o resultado tinha sido de 15.7, e o aceitável era até 14. A bebê precisa do tratamento de fototerapia, mas eles falaram que não está tendo incubadora para dar o banho de sol na minha neta, e que estão esperando a liberação para mandar ela para Salvador ou para Bonfim, ou para o Hospital Dom Malan, em Petrolina”, contou a avó da criança.

Ainda de acordo com as informações, após a mãe da recém-nascida pedir liberação da recém-nascida da unidade para que a família buscassem outros meios para tratar o bebê, a equipe do HMI teria ameaçado acionar o Conselho Tutelar.

“Eles querem manter a criança no hospital, em um quarto quente, que não tem ventilação nenhuma. Aqui têm outras crianças que estão há mais dias aguardando também por esse tratamento e até agora nada. A mãe pediu liberação para sair do hospital com a filha, disse que assinava o termo de responsabilidade, e foi ameaçada. Disseram que iriam chamar o Conselho Tutelar e que iam mandar até o endereço dela, para que fossem lá pegar a criança. É um absurdo. Queremos cobrar do poder público e da direção do hospital uma posição”, acrescentou a avó da recém-nascida.

Encaminhamos a reclamação para a Secretaria de Saúde de Juazeiro e aguardamos uma resposta.

Redação PNB

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