Atento as normas ambientais, um leitor do Portal Preto No Branco, que pediu para não ser identificado, fez uma denúncia grave sobre o uso de agrotóxicos para controlar os matos que crescem nos meios fios, calçadas, praças, a chamada capina química, na área urbana de Juazeiro, Norte da Bahia. A prática contraria as determinações vigentes, feitas pela Anvisa- Agência Nacional de Vigilância em Saúde.
Segundo a denúncia, ao invés de fazer a capina manual, alternativa eficiente e que gera empregos, estaria utilizando agrotóxicos nas ruas, uma prática mais simples, fácil e rápida, mas que traz sérios danos à saúde e ao Meio Ambiente.
Ele flagrou,, na madrugada de terça-feira (28) trabalhadores na área urbana aplicando um produto químico.
“Era meia-noite quando eu me deparei com uma equipe de trabalhadores, em um carro, com vários tambores de veneno, ali na rua da Igreja de Cosme e Damião. Eu percebi que eles estavam meio que escondidos. Eu vi que na avenida tinham dois rapazes aplicando veneno no meio fio, provavelmente tentando matar as ervas daninhas. O veículo não tinha identificação, mas creio que seja da empresa que presta serviço à prefeitura. Na saveiro branca estavam vários galões de veneno. Eu ainda perguntei aos trabalhadores se eles estavam aplicando veneno, se aquilo podia, e eles ficaram meio nervosos, mas demonstrando que não podia, quer dizer, estavam fazendo o serviço ciente de que estava fazendo algo errado. De fato, é uma coisa insana aplicar veneno com o objetivo de economizar na capina,” criticou o leitor.
Preocupado com os danos ao Meio Ambiente, do qual também fazem parte pessoas e animais, ele cobrou explicações: “Alguém pode informar se isso é permitido, aplicar agrotóxico em via pública, ou seja, na zona urbana? Gostaria que a prefeitura ou algum órgão ligado ao Meio Ambiente esclarecesse isso. Aplicar herbicida nas ruas para evitar maior demanda no serviço de capina, é correto? Se um cão, um gato, um animal de rua, uma ave, absorve esse veneno? Algum agrônomo autorizou a aplicação desse veneno? Está aí mais uma irresponsabilidade desta gestão,” avaliou.
Ele acrescentou ainda: “Percebo aí também o abuso em relação aos trabalhadores, pois eles estavam aplicando o produto meia-noite, provavelmente terminaram na madrugada. Aplicando veneno em plena madrugada, provavelmente escondidos, ou seja, para não chamar atenção das pessoas,” finalizou.
Encaminhamos os questionamentos para a SESP, mas não obtivemos respostas. Estamos encaminhando a denúncia para o Ministério Público, Semaurb e demais órgãos ambientais.
Nota Técnica da Anvisa
Desde o ano de 2010 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio de uma nota técnica, proibiu de forma definitiva a utilização de Capina Química (utilização de ‘veneno’ para controle de vegetação) em área urbana. Segundo a nota, não há nenhum produto no mercado, registrado e ou autorizado para ser utilizado como herbicida (controle de ervas daninhas) ou de pragas em áreas urbanas no território brasileiro.
A nota técnica da ANVISA elenca 5 motivos pelos quais o uso de qualquer tipo de produto, (químico ou biológico) em área urbana, para controle de pragas e/ou ervas daninhas, é proibido:
- Durante a aplicação de um produto agrotóxico, se faz necessário que o trabalhador que venha a ter contato com o produto, utilize equipamentos de proteção individual. Em áreas urbanas outras pessoas como moradores e transeuntes poderão ter contato com o agrotóxico, sem que estejam com os equipamentos de proteção e sendo impossível determinar-se às pessoas que circulem por determinada área que vistam roupas impermeáveis, máscaras, botas e outros equipamentos de proteção.
- Em qualquer área tratada com produto agrotóxico é necessária a observação de um período de reentrada mínimo de 24 horas, ou seja, após a aplicação do produto, a área deve ser isolada e sinalizada e, no caso de necessidade de entrada no local durante este intervalo, o uso de equipamentos de proteção individual é imperativo. Esse período de reentrada é necessário para impedir que pessoas entrem em contado com o agrotóxico aplicado, o que aumenta muito o risco de intoxicação. Em ambientes urbanos, o completo e perfeito isolamento de uma área por pelo menos 24 horas é impraticável, isto é, não há meios de assegurar que toda a população seja adequadamente avisada sobre os riscos que corre ao penetrar em um ambiente com agrotóxicos, principalmente em se tratando de crianças, analfabetos e deficientes visuais.
- É comum os solos das cidades sofrerem compactação ou serem asfaltados, o que favorece o acúmulo de agrotóxico e de água nas suas camadas superficiais. Em situação de chuva, dado escoamento superficial da água, pode ocorrer a formação de poças e retenção de água com elevadas concentrações do produto, criando uma fonte potencial de risco de exposição para adultos, crianças, flora e fauna existentes no entorno. Cabe ressaltar neste ponto que crianças, em particular, são mais sujeitas às intoxicações em razão do seu baixo peso e hábitos, como o uso de espaços públicos para brincar, contato com o solo e poças de água como diversão.
- Em relação à proteção da fauna e flora domésticas ou nativas, é importante lembrar que cães, gatos, cavalos, pássaros e outros animais podem ser intoxicados tanto pela ingestão de água contaminada como pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados nas ruas.
- Por mais que se exija na jardinagem profissional o uso de agrotóxicos com classificação toxicológica mais branda, tal fato não afasta o risco sanitário inerente à natureza de tais produtos.
Redação PNB
Aplicação de herbicida para matar ervas daninhas, menos mal que nos meios fios. Quantas toneladas de herbicidas não são aplicados diariamente em alimentos que consumimos dia-a-dia?
É REALMENTE MUITO TRISTE A SITUAÇÃO DA SAÚDE EM JUAZEIRO, MÉDICOS MAL PREPARADOS, SE ACHAM QUE NUNCA FICARÃO DOENTES. ISSO ME LEVA A UM FILME EM QUE UM MÉDICO ARROGANTE SE ACHANDO DEUS TRARAVA OS DOENTES COM DESPREZO. ENCURTANDO ESSE MÉDICO TEVE CÂNCER A HISTÓRIA E MUITO LINDA. PENSAM QUE NUNCA ACONTECERÃO COM ELES. O ATENDIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS É PÉSSIMO, CLARO QUE TODA REGRA TEM EXCEÇÃO. ENFIM É MUITO TRISTE A SAÚDE EM JUAZEIRO E QUEM MANDA NA SAÚDE SÃO OS POLÍTICOS. SE O DOENTE NÃO TIVER CONHECIMENTO MORRE NA UPA DESSA CIDADE. É LAMENTÁVEL. ACONTECEU COMIGO EM QUE PASSEI MAL E MELHOREI E ESTOU BEM, A MÉDICA NÃO QUERIA ME LIBERAR E FALOU PARA MINHA ESPOSA SE EU PASSA-SE MAL QUE NÃO LEVA-SE PARA LÁ. ELA ESTÁ DE BRINCADEIRA POIS NEGAR SOCORRO É CRIME. ISSO É LEI PENSAM QUE SÃO OS DONOS DO MUNDO. EXISTE A LEI DO RETORNO. DEUS OUVIU ESSA MÉDICA COMO OUTROS QUE PENSAM IGUAL. NÃO SÃO TODOS. EXISTEM EXCELENTES MÉDICOS SERES HUMANOS GRAÇAS A DEUS. MAIS VIDA QUE SEGUE…