Seca e queimadas aumentam preço do café e açúcar

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A intensa seca e as queimadas que atingem grande parte do Brasil estão causando prejuízos ao agronegócio. Regiões produtoras essenciais, como o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sofrem com a estiagem severa desde meados de agosto. Embora chuvas tenham ocorrido em algumas áreas, especialistas alertam que o volume é insuficiente para amenizar os impactos negativos.

No estado de São Paulo, entre 23 de agosto e 10 de setembro, foram registrados mais de 3 mil focos de incêndio, devastando 181 mil hectares de plantações de cana-de-açúcar. Conforme dados da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), o prejuízo já chega a R$ 1,2 bilhão, comprometendo a produção de açúcar e etanol.

O café arábica, um dos principais produtos do agronegócio brasileiro, tem sido gravemente afetado pela seca. A fase de floração, crucial para a qualidade e o rendimento da safra, está sendo prejudicada pela falta de chuvas. Os contratos futuros de café arábica já atingiram seu maior valor em 13 anos, sendo negociados a US$ 2,735 por libra-peso no mercado internacional.

No setor de açúcar, os reflexos também são evidentes. O açúcar bruto registrou um aumento significativo, alcançando 23,71 centavos de dólar por libra-peso, o maior valor em sete meses. O cenário global, combinado à crise climática no Brasil, tem elevado os preços, afetando diretamente o mercado internacional.

Redação PNB, com informações Exame.

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