Preto no Branco

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Prefeitura de Juazeiro emite nota referente à reajuste na tarifa de água

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A Prefeitura de Juazeiro informa que, após criteriosa análise técnica e legal, foi realizado o reajuste das tarifas de água e esgoto em 10,18%. O percentual corresponde exclusivamente à variação acumulada do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), entre agosto de 2023 e maio de 2025.

Destacamos que este é o primeiro reajuste, em vários anos, que se limita apenas à reposição inflacionária, sem qualquer aumento real ou extraordinário. Diferente do que ocorreu na gestão passada em que, somente os 2 (dois) últimos reajustes nas tarifas, totalizaram um aumento acumulado de 30,01%, entre junho de 2022 e agosto de 2023, conforme decretos n° 324/2022 e nº 700/2023.

Esta recomposição inflacionária é uma medida técnica indispensável para garantir o equilíbrio econômico-financeiro mínimo da autarquia, uma vez que os serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário dependem da arrecadação para sua manutenção básica e para a realização de investimentos estruturantes.

Sabemos que algumas comunidades têm enfrentado dificuldades no abastecimento de água. Esse cenário é consequência de problemas estruturais antigos, como redes obsoletas, ligações clandestinas e falhas acumuladas ao longo dos anos.

Desde que assumiu em janeiro de 2025, a atual gestão encontrou o SAAE Ambiental em estado crítico, tanto estrutural quanto financeiramente. Entre os problemas mais graves herdados e, já em apuração criminal pelo Ministério Público da Bahia, está uma dívida superior a R$ 48 milhões com a Coelba, colocando em risco o fornecimento de energia elétrica que mantém operando as estações de tratamento, elevatórias e redes de distribuição.

Vale ressaltar que, após anos sem o pagamento regular dessas faturas — desde 2019 —, a atual administração retomou o compromisso com o pagamento da conta de energia, medida essencial para evitar o colapso dos serviços.

Portanto, o reajuste anunciado não representa aumento real nas tarifas, mas apenas uma reposição necessária para compensar as perdas inflacionárias acumuladas e permitir a continuidade dos serviços públicos essenciais à população.

Seguimos firmes no compromisso de reestruturar o sistema e garantir, com responsabilidade, um serviço digno para todos os juazeirenses.

Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Juazeiro

APLB Sindicato em Juazeiro presta solidariedade a trabalhadores em educação ativos, aposentados e pensionistas diante de irregularidades de municípios e alerta sobre golpes

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A direção da APLB Sindicato em Juazeiro se solidariza com todos os trabalhadores em educação dos municípios que, até esse momento, ainda não regularizaram o piso nacional do magistério. Outro ponto diz respeito à Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo estado de São Paulo contra o piso nacional incorporado à carreira. Além disso, alerta a categoria acerca de um golpe em nome da APLB pedindo dinheiro para suposta quarta parcela do precatório do Fundef.

De acordo com Gilmar Nery, diretor da APLB Sindicato, é preciso apoiar e se solidarizar com os trabalhadores em educação de Salvador que estão entrando no 10º dia de greve geral em favor do piso nacional do magistério. “Eles estão reivindicando mais de 50% de perdas no piso. O prefeito Bruno Reis colocou um abono para chegar no piso oferecendo 4% dividido em duas vezes: maio e outubro, mas a categoria rejeitou, assim como nos estados de São Paulo e Pernambuco que também não pagaram o piso. Por esse motivo temos que valorizar as cidades que pagam e cumprem o piso nacional do magistério”, afirma.

Gilmar lembra ainda que outro ponto a ser lembrado diz respeito a uma ação que está prestes a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que é a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o piso nacional repercutindo na carreira. “O relator, ministro Cristiano Zanin, já adiou a votação que seria dia 09, mas vai ser julgada e esperamos ganhar mais essa batalha”, ressalta.

E o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, aproveita o momento para fazer um alerta aos trabalhadores em educação sobre um golpe que está sendo aplicado por criminosos que estão usando o nome da APLB Sindicato pedindo dinheiro em nome do coordenador geral da APLB, professor Rui Oliveira, para receber uma suposta quarta parcela do precatório do Fundef.

“Estamos aqui, alertando a todos para não se deixarem cair nesse golpe. Para isso é bom lembrar e convidar todos a assistirem às lives semanais da APLB veiculadas às terças-feiras e que ficam gravadas no Youtube. Vamos à luta, valorizando o piso nacional do magistério que é um direito dos trabalhadores em educação do nosso país”, conclui Gilmar Nery.

Não esquecendo o reforço do professor Rui Oliveira, coordenador da APLB na Bahia “que as manifestações na Estação da Lapa já estão virando tradição e que tradição bonita de se ver! A mobilização cresce, a luta coletiva se fortalece e o grito que ecoa por justiça é cada vez mais alto: ‘pague o piso dos professores!’. Por isso reafirmo que seguimos firmes por respeito, valorização e pelo cumprimento da lei”.

Ascom

Terceira parcela do Bolsa Presença será depositada nesta quinta (15)

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A terceira parcela do Bolsa Presença 2025 será depositada nesta quinta-feira (15). Com um investimento de quase R$ 52 milhões do Governo do Estado, o programa atende a 373.031 estudantes de 332.482 famílias em situação de vulnerabilidade social.

Ao longo do ano letivo, o Bolsa Presença disponibiliza o valor de R$ 150 por mês para cada família atendida pelo programa, sendo acrescidos mais R$ 50 por estudante a partir do segundo filho matriculado. Com o auxílio, eles podem comprar alimentos, materiais de limpeza e remédios ou utilizar em outras necessidades da família ou do aluno.

Executado pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), o Bolsa Presença contempla beneficiários e bolsistas de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que estejam em situação de pobreza ou extrema pobreza e estudantes matriculados em unidade escolar pertencente ou vinculada à rede pública estadual de ensino.

Sobre o programa – O Bolsa Presença foi criado pela Lei nº 14.310/2021, com a retomada das atividades letivas na rede estadual de ensino após o período de isolamento social imposto pela pandemia do Coronavírus. Em 16 de dezembro de 2021, com a Lei nº 14.396, que alterou a Lei nº 14.310/21, o benefício passou a ser permanente e reconhecido como uma política de Estado.

Secom

Bahia fortalece autodeclaração racial nas escolas com nova campanha estadual

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Quem você vê quando se reconhece? A pergunta inspira a campanha “Você se reconhece? Autodeclaração consciente nas escolas estaduais da Bahia”, lançada, nesta terça-feira (13), pela Secretaria da Educação (SEC), no Colégio Pedro Paulo Marques e Marques, em Salvador. O objetivo é garantir dados mais precisos, que reflitam a diversidade racial da rede e fortaleçam políticas públicas de educação, alimentação, infraestrutura e inclusão.

A campanha mobiliza os 27 Territórios de Identidade do Estado com rodas de conversa, formações e materiais pedagógicos, como o Guia de Orientações para a Autodeclaração. A iniciativa pretende auxiliar na autodeclaração étnico-racial nas escolas estaduais, em alinhamento com o Censo Escolar de 2025.

Durante o lançamento da campanha, a secretária da Educação, Rowenna Brito, destacou que a escola tem papel central na construção de identidades. “É preciso formar pessoas conscientes de sua história e lugar na sociedade.” O desembargador Lindinalvo Reaiche Britto, presidente da Comissão de Igualdade e Promoção dos Direitos Humanos do TJ-BA, completou: “A autodeclaração correta é um instrumento de justiça e reparação”.

A coordenadora de Educação Antirracista da SEC, Carla Nogueira, destacou o simbolismo do lançamento na data de 13 de maio. “Não houve liberdade por decreto, houve luta. A campanha ressignifica a abolição e valoriza a resistência do povo negro.” O representante da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Gilberto Leal, reforçou a importância da valorização da identidade.  A campanha também ouviu os estudantes. “Eu me reconheço como pessoa preta e me orgulho disso”, afirmou Bruna do Santos, 15 anos.

Para realizar a autodeclaração ou atualizar as informações, o aluno deve procurar a secretaria da unidade escolar e solicitar a revisão. Ao longo do ano, a Secretaria de Educação realizará atividades para garantir que o estudante possua todas as informações necessárias para realizar a autodeclaração. Para a diretora Liliane Fonseca, o reconhecimento racial é parte do processo educativo. “A escola precisa promover o respeito à diversidade e o fortalecimento da autoestima dos alunos”, finalizou.

Secom

Aumento de casos de sintomas gripais superlota a Unidade Pediátrica de Juazeiro; SESAU adota um plano de contingência para reforçar atendimento

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A Unidade Pediátrica de Juazeiro registrou uma grande demanda nesta quarta-feira (14), devido o aumento de casos de sintomas gripais, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde.

“A UPED está lotada. Muitas mães que chegaram na unidade por volta das 9 da manhã,  até o final da tarde esperavam por atendimento. As crianças com fome, a unidade médica sem espaço, sem estrutura de acolhimento, crianças esperando fora da unidade. Um caos. Chamaram até a guarda. Tem pai e mãe que chegaram cedo e não foram atendidos até agora, quase 18 horas. Tem mães que não têm um real pra comprar um lanche e as crianças com fome, sem almoçar, esperando por atendimento. A Sesau precisa olhar por esse hospital”, protestou uma mãe.

Procurada pelo PNB, a Secretaria de Saúde de Juazeiro/Sesau informou que, durante o período de sazonalidade dos sintomas gripais, é comum o aumento significativo na procura por atendimentos na Unidade Pediátrica/ UPED. Apesar da alta demanda, a Sesau reafirma que os plantões seguem sendo realizados com a presença de três médicos por plantão. Além disso, o reforço das equipes com a inclusão de mais médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem já foi iniciado a partir desta quarta-feira (14), como medida para garantir maior agilidade e qualidade na assistência prestada. A UPED tem monitorado de perto o fluxo dos atendimentos e assegura que todas as crianças têm sido assistidas em tempo oportuno, dentro das condições e desafios impostos pelo atual cenário.

“Um plano de contingência foi elaborado para esse período, portanto terá reforço para equipe atual, abertura de novos leitos, além de fluxo de referência para serviço contratualizado”, reforçou o Secretário de Saúde, Helder Coutinho.

Redação PNB

Por Decreto: Em meio a muitas críticas e reclamações SAAE de Juazeiro reajusta a tarifa de água e esgoto em 10,18%

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Em meio a muitas críticas e reclamações sobre o serviço prestado pelo SAAE- Serviço de
Água e Saneamento Ambiental de Juazeiro, um decreto publicado nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da Autarquia concede um reajuste de 10,18% na tarifa de água e esgoto

“Fica concedido o realinhamento de 10,18% (dez vírgula dezoito por cento) sobre as
tarifas dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário praticado pelo Serviço de Água e Saneamento Ambiental – SAAE”, diz o decreto.

O reajuste tarifário entrará em vigor 30 (trinta) dias após a publicação de hoje e considera “a necessidade de manter o equilíbrio econômico-financeiro da manutenção dos serviços essenciais de abastecimento de água e esgotamento sanitário, tendo em vista o último reajuste ocorreu em 21 de agosto de 2023”.

O documento destaca ainda “a obrigatoriedade legal de assegurar a sustentabilidade dos serviços públicos essenciais, nos termos da Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que determina a definição de tarifas que garantam o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos (art. 22, inciso IV); a inflação acumulada no período, medida pelo Índice Geral de
Preços-Mercado (IGP-M), que corresponde a 10,18% (dez vírgula dezoito por cento); a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar Federal nº 100, de 4 de maio de 2000) que estabelece a necessidade de equilíbrio entre receitas e despesas públicas.

Confira decreto na íntegra:

https://diario.indap.org.br/publicacoes/6824a9bfdb1dc/anexo/54074

Redação PNB

Má gestão dos recursos da Lei Aldir Blanc pela gestão Suzana Ramos ganha repercussão Nacional; recursos foram usados no carnaval de 2024

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A má utilização dos recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) pela gestão da ex-prefeita Suzana Ramos, em Juazeiro (BA), ganhou destaque em rede nacional, gerando indignação entre representantes da cultura local e nacional. O caso foi abordado no Plantão Tira-Dúvidas da PNAB, iniciativa do programa Territórios da Cultura, promovido pelo Governo Federal para orientar gestores e agentes culturais sobre a correta aplicação dos recursos da PNAB.

Durante a transmissão que ocorreu nesta quarta-feira (14), o ex-presidente do Conselho Municipal de Cultura (CMC) e atual Superintendente de Cultura de Juazeiro, João Leopoldo, tomou a palavra para questionar os representantes do Ministério da Cultura sobre a situação do município, que enfrenta dificuldades em virtude da má execução dos recursos durante a gestão anterior. Segundo ele, a aplicação dos recursos ocorreu sem diálogo com a sociedade civil nem com a classe artística em referência aos recursos usados no carnaval de 2024 — o que contraria os princípios da política pública e os critérios estabelecidos pela própria PNAB.

Os interlocutores do Governo Federal foram categóricos: caberá à gestão atual “correr atrás do prejuízo” causado pela administração anterior. Ainda de acordo com os técnicos da União, o caso de Juazeiro se destaca por sua gravidade e parece ser único no Brasil, dado o grau de descumprimento das normas que orientam a execução da PNAB.

A PNAB foi criada com o objetivo de fomentar a cultura em todo o território nacional, garantindo que os recursos cheguem de forma democrática e participativa aos fazedores de cultura. A legislação que a rege estabelece claramente a necessidade de escuta pública e construção coletiva dos planos de ação municipais — etapas ignoradas pela gestão Suzana Ramos, segundo as denúncias.

“A repercussão negativa reforça a importância da fiscalização e da transparência na execução das políticas públicas de cultura. Também expõe os desafios enfrentados por novas gestões que assumem o comando de prefeituras marcadas por práticas administrativas questionáveis. Agora, Juazeiro terá o desafio de reconstruir pontes com a sociedade civil e redesenhar sua política cultural, partindo da escuta ativa e do respeito aos marcos legais da PNAB”, comentou o escritor juazeirense Por João Gilberto Guimarães.

Redação PNB

 

Especialistas em Educação avaliam expulsão de aluna do CETEP/Juazeiro por fazer uso de cigarro eletrônico: “Punir não é o melhor caminho sem antes terem sido feitas medidas educativas”

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O Núcleo Regional de Educação-Norte, procurado pelo PNB, ainda não se manifestou sobre o caso de uma estudante do Cetep-Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco, em Juazeiro, que foi expulsa da instituição de ensino, com mais 2 colegas, após serem flagrados usando um cigarro eletrônico.

A denúncia foi feita pela mãe da adolescente de 16 anos que, em contato com nossa redação na segunda-feira (12), questionou a medida considerada “extrema”. Ela também registrou a reclamação no Ministério Público.

Após tomar conhecimento do caso, o Conselho Tutelar de Juazeiro informou ao PNB que está tomando as devidas providências.

O que dizem os especialista em educação?

O PNB ouviu o Doutor em Educação, Professor Josemar Pinzoh, que fez as seguintes observações.

“A primeira coisa que eu quero ponderar, antes de entrar no mérito da questão, é que a instituição escolar é uma instituição hoje que vive acossada por todos os lados, porque o mundo social tem levado os alunos a se permitirem fazer um conjunto de coisas na escola e, em geral, a gente, a sociedade como um todo, só consegue interpretar, digamos assim, abuso de procedimento do lado da escola. A sociedade se habituou a botar o dedo na cara da escola, na cara do professor, como se em qualquer situação, quem estivesse errado, quem está errado é sempre a escola. Diante deste tipo de situação, a gente precisa pensar  com uma certa cautela. Essa história de cigarro eletrônico tem virado uma mania absurda em todos os lugares onde eu vou, entre os jovens. No caso em pauta, me dá a impressão de que a escola foi radical demais. Se essa adolescente nunca causou problema, não tem atitude de indisciplina na escola, como conta a mãe, a escola exagerou na dose ao expulsar a adolescente, porque, de fato, o raciocínio da mãe tem lógica. O espaço da escola é um espaço de educação, não é um espaço de punição. Aliás, na sociedade de hoje, a escola é o único espaço que a gente espera que tenha uma compreensão, porque fora da escola, a gente não está exigindo isso de ninguém, de nada. Fora da escola a gente está permanecendo, e muito contente, com o mundo cruel. Mas há um limite para essa compreensão da escola, pois é um lugar também para ter regras. Considerando o relato da mãe, a escola agiu com excesso ao expulsar essa aluna. Em síntese, eu acho que escola não é qualquer lugar, tem que ter regra na escola, sim, mas também acho que a escola não é um espaço punitivo, é um espaço de educação e, portanto, tem que achar outros modos de enfrentar a ignorância de modo não ignorante, de enfrentar a violência que, inclusive, a própria escola sofre, de modo não violento. Além do que só se expulsa com base em um estatuto, em algum critério. Qual é o código de conduta da escola? O que tem nesse estatuto que leve a escola a expulsar um adolescente por estar fumando vape no espaço da escola? Porque achei incomum a atitude”.

Ouvimos também a professora e psicóloga Taciana Albuquerque. A profissional da rede estadual de educação da Bahia considerou a medida incomum.

“Certamente, a reunião a qual a mãe se refere deve ter sido do colegiado escolar. O colegiado escolar é um órgão deliberativo, que define, decide. No entanto, não é comum que uma escola proceda com a expulsão de estudantes, independente de qual seja o motivo. O comum é que as pessoas sejam chamadas, advertências sejam emitidas, que a família seja chamada a uma conversa, e não sendo solucionado o problema, insistindo o erro, aí sim é que a gente pensa numa expulsão. Expulsar sumariamente parece ter sido a atitude mais adequada. Isso se aplicaria em um comportamento extremamente grave. O apoio à família desses estudantes também é necessário. Os estudantes têm o direito de estar na escola, direito garantido por lei e escola nenhuma pode se furtar da responsabilidade inclusive de educar junto com a família. Punir não é o melhor caminho sem antes terem sido feitas medidas educativas”.

O PNB continua aguardando uma resposta do NTE-Norte, que representa a Secretaria de Educação da Bahia.

Denúncia 

“No último dia 7 de maio, eu compareci ao CETEP, após a direção informar que minha filha estava estava fazendo uso de cigarro eletrônico, juntamente com 2 colegas, o que teria ocorrido no dia anterior. Chegando na escola a direção me informou que os mesmos seriam expulsos. Informaram ainda que haveria uma votação que aconteceu hoje, dia 12. Eu participei desta reunião, mas para nada, pois eu pedi por tudo que fosse mas sagrado que não fizessem isso com minha filha e que eu garantia que isso não se repetiria novamente.  Mesmo assim, decidiram expulsar minha filha que sempre teve bom comportamento e nunca se envolveu em nenhum problema na escola. Mas disseram que a expulsão era obrigatória e mandaram que eu assinasse um documento, mas eu não assinei, pois considero essa medida extrema e absurda”, relatou a mãe.

Ela questionou ainda a entrada do material ilícito na escola e ressaltou: “Aqui em casa ela nunca usou cigarro nenhum”. Inconformada com a decisão da direção da escola, a mãe criticou: “A escola deve educar e não excluir os adolescentes”.

“Estou chocada com a atitude da escola. Eu pedi como mãe para que não fizessem isso com minha filha, porque eu sei que não é certo, mas foi a primeira vez que isso ocorreu e ela merece uma segunda chance, assim como os outros colegas. Minha filha não é uma de andar saindo, tem bom comportamento em casa e na escola e eu sou uma mãe vigilante e garanto que aqui em casa ela nunca usou cigarro nenhum. A escola, ao invés de expulsar os alunos, deveria investigar como esse cigarro eletrônico entrou na escola e discutir o tema com os estudantes e suas famílias, pois trata-se de uma instituição de ensino que deve educar e não excluir os adolescentes. Minha filha errou, mas é uma adolescente e não deveria ser tratada desta forma. Quem me conhece sabe como eu criei os meus filhos. Ela errou e vou corrigir e policiar mais a minha filha. Eles tinham que  conversar com os alunos e com os pais. Mas expulsar da escola? Minha filha não matou, não roubou e é expulsa porque experimentou esse negócio dentro da escola? Estou revoltada e vou procurar meus direitos. Poderiam ter dado outro tipo de castigo, de disciplina, mas expulsar não educa. Ainda expuseram minha filha e os colegas, pois passaram nas salas dizendo que três alunos tinham sido expulsos por conta desse tal de cigarro eletrônico. Mandaram eu procurar outra escola, porque lá era escola do certo e não tinha negócio de segunda chance.

Não foi a primeira vez

Em outubro do ano passado, alunos do primeiro e segundo anos foram expulsos após serem flagrados fazendo uso de cigarros eletrônicos também no CETEP. Os pais procuraram o PNB e denunciaram a postura da instituição, “levando em conta que se trata de adolescentes que necessitam de orientação por parte da família e da escola”.

“Não queremos justificar. Nós pais não queremos acobertar os erros dos nossos filhos, mas existem outros meios de puni-los por eles terem desrespeitado as normas da escola. Expulsar não corrige e nem educa. Sabemos dos desafios que a escola e as famílias enfrentam com os adolescentes nesta fase tão difícil de rebeldia. No entanto, acreditamos que a escola e a família devem se unir para adotar medidas que os encaminhem para o bem”.

Os pais acionaram o Ministério Público e também o Núcleo Regional de Educação e, após a denúncia, a direção da instituição de ensino desconsiderou a “medida extrema”, como avaliaram os pais, e os estudantes foram reintegrados.

Redação PNB

 

Prefeito Andrei Gonçalves recebeu alta hospitalar e retomará as atividades na segunda-feira (19), informa assessoria

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O Prefeito Andrei Gonçalves recebeu alta do hospital, em São Paulo, onde passou por procedimento cirúrgico, considerado um sucesso pelos médicos, informou na manhã de hoje(14), a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Juazeiro informa que.

“A partir de agora, Andrei segue as orientações do pós-operatório e revela que está muito animado para retomar suas atividades”.

Na próxima segunda-feira, 19, o prefeito reassume o comando do Executivo Municipal, atualmente sob o exercício do vice-prefeito Tiano Félix.

Redação PNB