Moradores denunciam uso abusivo de som em praça pública e no clube do SINSERP, em Juazeiro

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(foto: reprodução/internet)

Seja em bares, residências, igrejas, restaurantes, boates, em automóveis ou espaços públicos, o som alto pode causar transtornos e incômodo para quem reside ao lado ou em regiões próximas. Casos de uso abusivo de som são mais frequentes aos sábados, domingos e feriados, e já rendeu diversas denúncias no portal Preto no Branco. Neste final de semana, mais duas situações chegaram à nossa redação.

Dois leitores entraram em contato para denunciar o incômodo causado pelo som alto em dois pontos diferentes da cidade de Juazeiro: o primeiro fica em uma praça do bairro Santo Antônio e o outro no bairro Jardim Vitória. Ambas situações aconteceram neste domingo (23).

Segundo a leitora, que preferiu manter o anonimato, um carro com paredão de som instalado na Praça da Paz, que fica próxima à rua do Paraíso, trouxe transtornos para a vizinhança. Ainda segundo a moradora, a praça pública está sendo usada como bar pelos frequentadores, situação que está cada vez mais contante aos finais de semana.

“Um barulho insuportável. Os moradores não podem ver televisão, muito menos sentar na praça que é usada como bar. Vergonha!”, declarou.

A outra situação aconteceu na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINSERP) de Juazeiro também neste domingo. Na denúncia, o morador Alex Silva afirma que a situação também é recorrente no local.

“O clube promoveu uma algazarra sem tamanho, utilizando de som extremamente alto durante todo o período, perturbando, como outras incontáveis vezes, o sossego dos moradores das adjacências. A função desse estabelecimento deve ser perturbar a vizinhança, já que tem se mostrado muito eficiente nesse quesito”, disse.

Ainda segundo Alex, as festas que acontecem no clube incomodam até mesmo durante a madrugada. “Constantemente, as portas do clube ficam abertas convidando festeiros alcoolizados e inconvenientes com seus carros com sons potentes até o último volume. Festas acontecem com frequência nesse local, quase sempre, iniciadas por volta das 21h30 nos finais de semana e se prolongando por longas e agonizantes horas”, contou o morador.

Alex Silva afirma que os organizadores do clube alegam, ao serem questionados, que possuem autorização para realizar as festas.

“A existência desse clube tem se mostrado uma verdadeira infelicidade para os trabalhadores da localidade, uma vez que, nas suas próprias casas, não conseguem encontrar paz nos seus momentos de descanso garantidos por lei”, reclama o leitor, que já reclamou sobre o som abusivo no local em outras ocasiões.

Alex espera que o poder público municipal, responsável por efetuar fiscalizações contra a poluição sonora na cidade, tome as providências cabíveis.

O PNB está encaminhando as denúncias para a Prefeitura e para o SINSERP.

Da Redação

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