Presidente da Associação dos barraqueiros da Ilha do Rodeadouro se manifesta sobre acusação de perseguição

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No dia 25 de abril deste ano, o Portal Preto no Branco publicou a denúncia de João Victor Alves, que trabalha como garçom numa barraca na ilha do Rodeadouro e mora no local com seu companheiro. Ele acusa alguns barraqueiros de perseguição, apropriação indébita, ameaça de morte e homofobia.

De acordo com Victor, foi realizada uma reunião na associação dos barraqueiros, liderada pelo presidente Pedro Alves, com o objetivo de retira-lós da ilha. Ele informou ainda que apesar de muitos barraqueiros se manifestaram contra a ação, alguns deles invadiram o espaço de moradia do casal, levaram alguns objetos e atearam fogo, destruindo árvores e alguns pertences pessoais.

Victor também acusou o presidente da Associação dos Barraqueiros de incentivar o ato de invasão a sua moradia e da tentativa de expulsão da ilha. Na ocasião, a redação do PNB procurou Pedro Francisco Alves, que negou as acusações de apropriação indébita e homofobia. Quanto a retirada da moradia do casal, ele disse que os dois “invadiram uma área ambiental, com intenção comercial e estavam desmatando a área”.

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Hoje (02),  o presidente da Associação dos Barraqueiros voltou a entrar em contato com PNB para se manifestar novamente sobre o caso. Em nota, ele declara que a área que Victor e o companheiro ocupam é de preservação ambiental e que os barraqueiros precisamos do local para plantar e preservar o meio ambiente.

Veja a nota na íntegra:

Meu nome é Pedro Francisco Alves, sou o presidente dos barraqueiros Ilha do Rodeadouro. Organizamos uma reunião para a limpeza da ilha, onde Victor esteve presente, assinou e concordou com o que foi decidido, conforme consta em ata.

Nós não queimamos e nem destruímos nada, só lutamos pela melhoria e pelo o bem estar dos visitantes da ilha. Se alguém carregou algum pertence dele, a informação não chegou ao meu conhecimento. Espero que ele tenha provas concretas sobre seus objetos.
Não sou homofóbico, respeito todas as pessoas que me rodeiam. Quem me conhece sabe que a minha intensão não é a de prejudicar ninguém.
Tenho dúvidas das ameaças que ele diz ter sofrido, pois na ilha não tem marginais, muito menos criminosos. Somos pais de família que trabalhamos para o nosso sustento.
A área que eles ocupam é local de preservação ambiental e precisamos dela para plantar e preservar o meio ambiente. Nós não queremos nada de ninguém, apenas queremos zelar e cuidar da Ilha.

Muitas vezes já presenciamos brigas, fogueiras e construção de barracos que acabam tirando o sossego dos comerciantes do local.

Não queremos tirar ninguém da Ilha, pois não somos donos de nada. Nós só queremos preservar e cuidar enquanto é tempo. Mais tarde pode ser tarde demais, pois com a área ocupada não podemos reflorestar. Só pedimos que eles se desloquem para outro local.

ASSIM TERMINO COM A COMPREENSÃO DE TODOS.

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