Comissão Organizadora do 37º Enepe se manifesta sobre críticas à organização do evento

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No dia 19 de maio, um grupo de estudantes de outros estados, entrou em contato com o Portal Preto No Branco para manifestar repúdio contra a organização do 37º Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia, que acontecerá em Petrolina(PE), de 15 a 22 de julho. Em uma nota de repúdio, com mais de 30 assinaturas, os estudantes denunciaram o que consideram “má vontade” em socializar as informações.

O pedagogo, Cléber Jesus, também expressou a sua opinião sobre o fato, através de um comentário na matéria publicada pelo PNB. “A programação oferecida pela comissão é pautada inteiramente em política, que tem sua importância e seu lugar, mas o encontro é de educação e percebemos que o caráter cientifico virou um mero coadjuvante. Quando oferecemos alternativas de uma programação que proporcionasse um ambiente mais educativo e pedagógico, ouvimos em alto e bom som, da boca do articulador do encontro que: “O movimento estudantil tem que se reunir para discutir política, temos que nos posicionar com radicalidade contra Temer e sua quadrilha. Quem quiser discutir educação técnica, que vá para o encontro nacional de educação, ou para a sala de aula. ”. Ele reiterou que a programação não seria mudada. Por 3 meses tenho acompanhado essa comissão e confirmo o que os estudantes afirmaram na nota. Essa comissão é irresponsável, não cumpriu nenhum prazo previsto no estatuto nacional que rege o encontro, como divulgação de valores e outras informações necessárias para a organização das pessoas que querem participar. São autoritários e tiranos, mentirosos e grossos”, escreveu Cléber.

A organização à Comissão Organizadora do 37º Enepe, em contato com o PNB, encaminhou uma nota de resposta ao pedagogo.

Veja:

 Resposta da CO do 37º Enepe ao Sr. Cléber Jesus

Sobre palavras e fatos

 

  1. Sobre as palavras:

 

“Palavras, palavras, palavras…”

(Shakespeare, Hamlet)

 

“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.” (Goebels, ministro da comunicação de Hitler). A estratégia da mentira repetida de maneira “sofisticada” e “simbólica” foi uma das formas mais utilizadas pela máquina de propaganda nazista. Essa propaganda foi utilizada para criar uma opinião pública favorável ao governo hitlerista, ao mesmo tempo, que buscava ocultar as atrocidades cometidas pelo regime. No entanto, as palavras nazistas foram desmentidas pelos fatos: quando o Exército Vermelho da URSS libertou os prisioneiros de guerra judeus, no campo de concentração de Auwschvitz, na Polônia, o mundo inteiro ficou sabendo do genocídio praticado pelos nazistas. A propaganda mentirosa nazi-fascista de “unidade nacional” foi desmoralizada pelos fatos que revelavam a natureza imperialista e genocida do regime hitlerista. Goebels e Hitler se suicidaram juntos num bunker no momento exato em que o exército soviético libertava Berlim, no dia 1º de maio de 1945.

 

Mas essa forma de propagar uma ideia ou posição baseada na repetição de uma mentira, não é exclusividade dos nazistas. É o modo usual de propaganda dos Estados reacionários e dos fascistas em geral. E não é preciso de um Departamento de Informação e Propaganda para se propagar mil vezes uma mesma mentira. As chamadas redes sociais, muitas vezes tem se tornado, o meio aonde se consegue se fazer repetir uma mentira por milhares de pessoas. Quem não se lembra da mulher em São Paulo que foi linchada até a morte depois de um boato ter se espalhado no whatszap? As pessoas ouviram uma palavra, passaram a frente, e o único crime foi justamente o linchamento de uma inocente. Quanto aos fatos? Só foram averiguados tarde demais.

 

A nota do Sr. Cléber Jesus segue o mesmo mecanismo: apresenta palavras, que se sustentam em outras palavras, na qual se “comprova” a condenação e o linchamento virtual da Comissão de Organização do 37º ENEPe. É um lógica tautológica: eu acuso e justifico minha acusação em outro que está acusando; “o céu é o tao, porque o tao é o céu”. No entanto, se pegarmos a nota, por ele postada, e a espremermos bem, das palavras restarão muitos poucos fatos. Como nos diz o príncipe Hamlet, de Shakespaere, citado acima: são apenas palavras – as quais preferimos responder com fatos.

 

  1. Sobre fatos e fotos

 

“Os fatos são teimosos.”

(V.I. Lenin, Imperialismo fase

superior do capitalismo)

 

 

 

 

 

Resumindo as palavras de Mr. Cléber, chegamos a esse denominador:

 

A C.O. do 37º ENEPe sonega informações sobre o evento, não constrói coletivamente o encontro, é autoritária, antidemocrática e se furta ao diálogo; a UPE não tem estrutura física para receber esse encontro nacional; o preço está muito caro; tudo porque a “infantil” C.O. quer na verdade esvaziar o encontro porque quer com pouca gente aprovar um outro estatuto para a Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia. É uma lógica longa, mas bastante simplória, que pode ser assim sintetizada: a CO faz de tudo para esvaziar o encontro – para sozinha aprovar um novo estatuto.

 

É um raciocínio meio obtuso, mas ainda assim procuraremos respondê-lo. Acompanhemos a teimosia dos fatos:

 

  1. A realização do 37º ENEPe em Petrolina, bem como o tema do referido encontro, foram aprovados no ano passado, por amplíssima maioria no 36ª ENEPe realizado em Porto Velho – Rondônia. Ou seja, o tema de nosso encontro foi aprovado pela instância máxima da organização estudantil da pedagogia. Mr. Cléber tem todo o direito de organizar um próximo Enepe com o tema que ele quiser, para isso basta ele escrever um projeto, ter a carta de aceite da universidade que sediará o evento e, principalmente, conseguir a aprovação na plenária final do Encontro Nacional.

 

  1. Quanto a acusação de sermos antidemocráticos e nos furtarmos ao diálogo, a verdade é justamente o contrário: nunca se discutiu tanto coletivamente um ENEPe como o 37º. Em dezembro, houve reunião nacional da ExNEPe (entidade que representa nacionalmente os estudantes da pedagogia) em Maceió – Alagoas; em março houve outra reunião da ExNEPe dessa vez em Petrolina. Em abril, outra reunião da Executiva Nacional em Belo Horizonte, em meio ao 21º Fonepe. Nessas reuniões se discutiu basicamente: infraestrutura, programação e lista de convidados para palestrar.

 

  1. Mr. Cléber cobra que a C.O. não realiza reuniões virtuais. Realmente, de acordo com o Estatuto da ExNEPe não existe nenhuma instância deliberativa dos estudantes da pedagogia que seja virtual, e nós acreditamos que a luta estudantil se constrói em reuniões reais e concretas, pois somente estas podem converter as ideias em fatos.

 

  1. Quanto ao atraso na divulgação do preço das inscrições o fato foi o seguinte: até abril contávamos com a perspectiva de poder utilizar o RU da Univasf para a alimentação do 37º ENEPe. Em função da greve do ano passado, de acordo com o calendário de reposição de aula não haverá férias na Univasf no mês de julho, o que inviabilizou a utilização do restaurante universitário. Isso exigiu da C.O. um grande esforço para readequar o planejamento. A readequação foi feita com muita brevidade, garantimos a infraeestrutra da UPE e do Colégio Aplicação, que ao contrário do que difunde Mr. Cléber é um estrutura extremamente adequada para garantir a realização do 37º ENEPe. É uma estrutura simples, mas muito boa; na verdade, ao difundir a inverdade de que a UPE não seria capaz de sediar um encontro nacional o que faz Mr. Cléber é reproduzir o preconceito que ainda existe no sul do país e no litoral, contra as cidades do interior, particularmente do Nordeste. Os fatos comprovarão a capacidade de realização de um excelente ENEPe no sertão!

 

  1. Quanto à acusação de querer esvaziar o Encontro para aprovarmos um novo estatuto, essa mentira é a mais descabida de todas. Nunca a C.O. colocou em nossas propostas de programação a discussão estatutária. Apesar da plenária final do 36º ter deliberado que caberia ao 37º a reformulação do estatuto, sempre foi do entendimento da C.O. que deveríamos manter o critério de se realizar Enepes estatutários de dois em dois anos e que se não foi possível a apreciação do estatuto no 36º essa discussão deveria ser feita no 38º. Palavras, palavras, palavras – não há uma única proposta da C.O. de programação do 37º que incluísse a discussão estatutária.

 

Quem na verdade parece querer esvaziar o 37º ENEPe é Mr. Cléber incansável em sua difamação e no linchamento virtual da Comissão Organizadora. E o tom de xingamento de suas postagens vai se elevando cada vez mais quanto mais ele vai percebendo o sucesso que será a realização do 37º ENEPe. Ele que sempre chamou a C.O. de “infantil”, “leviana”, que faz discussões que não importam para a pedagogia ficou muito incomodado com os pré-ENEPes realizados na UPE e na Uneb e que reuniram 180 estudantes. As fotos, essas são ainda mais teimosas:

 

 
Pré-ENEPe na UNEB-Juazeiro (22/05)

 
Pré-ENEPe na UNEB-Juazeiro (22/05)

 

Pré-ENEPe na UNEB-Juazeiro (22/05)

 
Pré-ENEPe na UPE-Petrolina (23/05)

 
Pré-ENEPe na UPE-Petrolina (23/05)

 

  1. O 37º ENEPe é um fato!

 

“A teoria é cinza, verde é a árvore da vida”

(Goethe, Fausto, Livro I)

 

Apesar de toda a calúnia e linchamento virtual vanguardeado por Mr. Cléber, o 37º ENEPe é já um fato e será, sem sombra de dúvidas, o encontro educacional mais importante no país, neste ano de 2017. Nele debateremos questões fundamentais para a pedagogia como: a Base Nacional Comum Curricular, a reforma no currículo das licenciaturas, a concepção de formação do pedagogo e regulamentação de nossa profissão. Debateremos também os impactos da reforma trabalhista e da previdência no exercício da profissão do pedagogo; bem como a tendência de privatização das universidades públicas, recentemente fortalecida com a decisão do STF que autoriza a cobrança de mensalidades em cursos de pós-graduação lato sensus.

 

A mobilização para o 37º está crescendo muito, e a cada dia aumenta o número de inscritos. A perspectiva é que sejam realizados mais de 30 pré-Enepes em todo o Brasil, e a C.O. já produziu uma cartilha que ajuda a orientar a discussão dos estudantes que chegarão preparados para os debates que irão ocorrer. Nas mesas estamos confirmando a participação tanto de especialistas nacionais nos diferentes temas, como professores do sertão que também tem grandes conhecimentos na área.

 

O que demandamos é fortalecer a união na luta para barrar os ataques em curso contra a educação no país. Em recente comentário, Cléber Jesus tomou posição pela consigna do “fora Temer e sua quadrilha”, sinceramente, o saudamos por isso, companheiro. Foi a primeira vez que o vimos falar contra Temer e isso nos alegra muito. Temos que unir a pedagogia, combater o divisionismo, e derrotar esse governo decrépito e ilegítimo. Por isso convocamos todos os democratas e progressistas do Vale do São Francisco a somarmos esforços na construção do 37º ENEPe que será um marco na luta em defesa do ensino público, gratuito e a serviço de nosso povo! Venham todos os estudantes da pedagogia, das licenciaturas em geral, profissionais da educação, venham participar do 37º ENEPe, na UPE, Petrolina – Pernambuco!

 

Site: 37-enepe.webnode.com

Email: 37enepe2017@mail.com

Face: 37 Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia

 

5 COMENTÁRIOS

  1. “Um Argumentum ad hominem é uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica ao seu autor e não ao seu conteúdo.”

    Denegrir a imagem porque não consegue desconstruir o argumento é uma prática comum, até por isso que você, elvis, não respondeu as duas notas de repúdio assinadas por varias pessoas e entidades, você respondeu o comentário que eu fiz. Transformou um assunto de interesse público em uma questão pessoal.

    Em respeito ao trabalho jornalistico de Sibelle Fonseca e a esse blog que vem servindo como referência na região para tratar de assuntos sérios, eu não vou sujar esse espaço tão útil a sociedade do Vale travando embates pessoais. Não discuto pessoas, discuto ideias e fatos reais, não os esquizofrênicos.
    Obrigado por ter se dedicado exclusivamente a mim, embora eu não sofra de nenhum tipo de carência que o leve a pensar que necessito de sua atenção. Poderia dizer que foi um equivoco da sua parte, mas não acredito que você cometa equívocos, VOCÊ é um equívoco.

    Quiça seu empenho fosse o mesmo pelo coletivo, se tivesse juntado transparência e honestidade ao tempo gasto nessa nota, nesse momento os estudantes de todo Brasil que fazem parte do MEPe, teriam as respostas e soluções que eles tem direito e tanto lhe cobram. A não ser que você não tenha respostas para as notas e por isso tentou me usar para desviar a atenção.

  2. Não se trata do Cléber. Não estamos aqui defendendo o Cléber. Estamos apenas dizendo que essa C.O energumena ignorou PA, PE, RN, RJ, SP, minha amada Alagoas e os demais estados que a procuraram querendo respostas e reduziram o debate como se apenas uma pessoa estivesse a contestando. E não foram poucos erros.

  3. Li, achei ridículo e sorri.
    E, infelizmente nenhuma das nossas reclamações foram ouvidas, até agora nenhuma solução foi dada quanto aos problemas citados na primeira nota contra a C.O.,que é a base destas declarações tendenciosas e mentirosas acima. E pasmem, até hoje não tivemos nenhuma resposta e nenhuma retratação pelo tratamento desrespeitoso com que esta comissão tem nos oferecido.
    Esta nota é uma vergonha pessoal pra vocês Comissão Organizadora, e um retrocesso no processo de construção de um movimento estudantil livre, respeitoso e democrático.
    E quanto a você Cléber Jesus,meu amigo, você é um exemplo de equilíbrio, hombridade,elegância e inteligência.
    É uma honra conhecer você e ser sua amiga.

  4. Segundo a carta de repudio da comissão organizadora ao Sr. Cleber Jesus, como mentor das duas outras cartas de repudio a essa comissão organizadora, tem em suas entrelinhas a ideia que o Sr(Mr) Cleber Jesus manipula cerca de 200 estudantes de pedagogia e pedagogos já graduados e com pós graduação em seus currículos de massa de manobra, Quero aqui dizer que isso é mentira, porque eu Maria Valeria, pedagoga e estudante de pós graduação em Psiconeuropedagogia não fui e não sou manipulada pelo Sr. Cleber Jesus. Quero informar que o Sr Cleber Jesus não possui acesso a nenhuma rede de comunição de massa, isto é, ele não tem nenhum programa em rede nacional de televisão, ele também não possui canal no You Tube, nossa comunicação é feita através de um grupo whatsapp e facebook. Quero informar a comissão organizadora do 37 ENEPe que o Sr. Cleber Jesus não tem todo esse poder de manipulação e de garanto se tivesse ele não estaria preocupado com o ENEPe, com certeza ele seria no mínimo vereador de Juazeiro BA, onde mora. Também quero dizer que não subestime nós pedagogos, digo que vocês ofenderam com essa carta toda uma classe de profissionais que segundo vocês são manipuláveis, devido a isso sugiro que se retratem porque eu como pedagoga me senti ofendida por vocês, e eu não só ajudei a escrever a carta como também assino as mesmas.
    Com relação as revindicações que foram feitas são legitimas e nenhuma delas foram exageradas, porque a insafistação, descontentamento, desprazer, contrariedade, aborrecimento que a comissão organizadora do 37 ENEPe foi tão grande que jamais em 36 anos de ENEPe e na história do MEPe (Movimento Estudantil de Pedagogia) não possui registro de algo parecido. Quero lembrar que todos os eventos anteriores o evento foi construído de forma coletiva através do dialogo e de forma democrática, infelizmente o 37 ENEPe não está sendo construído de forma democrática, pelo simples fato que a programação de uma região deve ser contemplada dentro das perspectiva de mostrar nacionalmente o que está sendo desenvolvido na Educação. Exemplo eu sou do estado de Goiás, não tenho conhecimento nenhum da educação que é desenvolvida no Semiárido e que tem reconhecimento internacional, o ENEPe seria para mim uma oportunidade de conhecer e aprender com esse trabalho desenvolvido, contudo pauta como essa não teremos no 37 ENEPe, mas teremos na programação temas como Situação Política: Fora temer e sua quadrilha! Reformas da previdência e trabalhistas; O reacionário poder judiciário e o Estado corrupto no Brasil. Não estão dizendo que o tema não seja importante, mas é algo que é trabalhado em todas as universidades federais do Brasil, e nos sindicado da categoria. Políticas Educacionais do Imperialismo: Reformas curriculares e BNCC, me perdoe mas esse tema é até cansativo, porque é visto em políticas educacionais, gestão e organização do trabalho pedagógico. Quando vamos a um encontro queremos temas relevantes que traga um diferencial, que seja revelador e transformador. Alem disso está na programação às 7 horas da manhã defesa pessoal, como se em uma bela manhã eu consiga aprender algo que pessoas leva meses ou anos para aprender em apenas uma aula. São essas e muitas outras que não vou pontuar para não me prolongar, mas facilmente visto e falado por outros colegas pedagogos que fomos obrigados a fazer carta de repudio a essa comissão organizadora que não é e jamais foi democrática na construção do 37 ENEPe

  5. Diante de tanta disposição apresentada por esta C.O em evidenciar o seu apreço pelos fatos, vamos a alguns deles:
    a) O grupo do evento no Whatsapp sempre foi deixado de lado, os membros da C.O só davam as caras no momento de defender os seus ídolos (um deles até usado como referência na resposta acima). Constantemente, os interessados em participar do evento não obtinham respostas concretas sobre o andamento da construção do encontro, culminando na emblemática frase do líder da C.O “Não temos tempo para perder no whatsapp”…

    b) Na reunião que ocorreu na Universidade do Estado da Bahia, fui com alguns colegas egressos trazer questionamentos dos estudantes de outras partes do país, assim como apresentar/sugerir temáticas e mesas de discussões com temas relacionados à formação do Pedagogo no vale do São Francisco, bem como a ideia de ampliar os debates em torno da Educação Contextualizada com o Semiárido (área de estudo que é referência no Brasil e no mundo), a resposta que obtivemos “já temos um mesa pra discutir isso”…

    C) “Quem na verdade parece querer esvaziar o 37º ENEPe é Mr. Cléber.” Alguém com intenção de esvaziar um encontro se disporia a pesquisar preços nos hotéis e pousadas para estadia dos participantes?
    Alguém com intenção de esvaziar um encontro se disporia a participar ativamente de um grupo virtual, buscando sempre passar informações da região onde acontecerá o evento?
    Alguém com intenção de esvaziar um encontro se disporia a participar de reuniões online e presenciais, como forma de buscar respostas para os estudantes de outros lugares do país?
    Alguém com intenção de esvaziar um encontro se disporia a oferecer sua ajuda, tendo como experiência inúmeras participações em congressos?
    A resposta para todas essas perguntas é NÃO!

    d) “É uma estrutura simples, mas muito boa; na verdade, ao difundir a inverdade de que a UPE não seria capaz de sediar um encontro nacional o que faz Mr. Cléber é reproduzir o preconceito que ainda existe no sul do país e no litoral.” Questionem a si mesmos, porque até hoje nenhum evento desse porte foi realizado em cidades do interior? Será porque as pessoas são todas preconceituosas, inclusive os próprios habitantes das cidades do interior, ou porque, como é sabido por todos, as universidades e campus do interior oferecem uma estrutura abaixo daquela que um encontro dessa magnitude pede?

    e) Na reunião presencial ocorrida na UNEB, foi dita, talvez, a melhor das pérolas até o momento “esse ENEPe é o mais democrático da história” pra essa frase, eu uso um trecho do livro Ponerologia: Psicopatas no Poder, do médico polonês Dr. Andrew Lobaczewski, “O histérico não diz o que sente, mas passa a sentir aquilo que disse – e, na medida em que aquilo que disse é a cópia de fórmulas prontas espalhadas na atmosfera como gases onipresentes, qualquer empenho de chamá-lo de volta às suas percepções reais abala de tal modo a sua segurança psicológica emprestada, que acaba sendo recebido como uma ameaça, uma agressão, um insulto.”

    f) “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.”
    Excelente, enfim concordamos em alguma coisa…

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