(foto: reprodução/internet)
A Ordem dos Advogados do Brasil, Subseccional Petrolina, enviou uma nota à imprensa repudiando a agressão sofrida por uma estudante de Direito da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) que foi agredida durante o carnaval de Juazeiro na noite do último domingo (28).
De acordo com a nota, os diversos vídeos que circulam nas redes sociais e os depoimentos de pessoas que sofreram ou presenciaram abordagens policias violentas, mostram o despreparo de certos profissionais em atuarem em eventos grandes como o Carnaval de Juazeiro. Confira na íntegra
Nota
A Ordem dos Advogados do Brasil, Subseccional Petrolina, vem a público manifestar seu mais veemente repúdio à agressão contra uma estudante de direito, bem como, outros episódios divulgados pela imprensa, e praticados por policiais militares do Estado da Bahia no último final de semana, período de Carnaval antecipado na cidade vizinha de Juazeiro, BA.
Na ocasião, a jovem, que cursa a faculdade de direito da Universidade do Estado da Bahia, curtia os festejos carnavalescos com amigos quando foi abordada por dois integrantes da Polícia Militar, que iniciaram uma série de agressões físicas. Uma violência descabida contra uma cidadã que se comportava de forma pacífica.
A truculência demonstrada pelos policiais neste caso e em vários outros atestados por vídeos que circulam pelas redes sociais e veículos de imprensa, mostram o despreparo de certos policiais para atuarem em eventos dessa magnitude.
A OAB Petrolina considera inaceitável a agressão perpetrada, presta a sua solidariedade à jovem estudante e seus familiares, e pugna pela apuração rigorosa dos fatos e pela punição dos responsáveis.
Caso
De acordo com a vítima, tudo aconteceu quando ela foi falar com um policial, que estava perseguindo um homem próximo ao fim do circuito Ivete Sangalo e acabou empurrando intencionalmente a vítima quando passou por ela, para ter mais cuidado durante as abordagens.
“Fui empurrada pelo mesmo e por outro policial, que começaram as agressões. Foram empregados tapas, murros, enforcamentos e uso do cassetete. Meus amigos que estavam por perto tentaram me ajudar, mas foram segurados por outros policiais que se aproximaram. Um deles também foi agredido. Nesse momento, um círculo de pessoas tinha sido feito ao redor do que estava acontecendo”, relatou a estudante.
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Da Redação