O município de Sobradinho, no Norte da Bahia, vivenciou na noite do domingo (17) uma tragédia que a população. O garoto Guilherme da Silva Carvalho, de 11 anos, foi  foi assassinado com disparos de arma de fogo na Vila São Joaquim.

Em contato com o Portal Preto no Branco, a Delegada Lígia Nunes, que está desde setembro de 2020 como delegada substituta em Sobradinho, informou que uma equipe especial foi enviada à cidade para investigar o crime. De acordo com ela, testemunhas estão sendo ouvidas.

A delegada disse ainda que já há informações sobre uma possível autoria do homicídio e que em breve devem ocorrer prisões.

De acordo com informações da polícia, o garoto era irmão de um homem acusado de vários furtos e porte ilegal de arma. O autor dos disparos teria parado em um carro branco na esquina da rua, saindo do veículo para efetuar os disparos, na porta da residência, onde a criança estava, segundo populares.

Guilherme foi encaminhado para o Hospital Municipal de Sobradinho, mas não resistiu aos ferimentos. O autor do crime fugiu do local logo em seguida.

O PNB conversou com o Tenente Coronel Manoel Perdiz, Comandante da 96ª CIPM, com sede em Sobradinho. Ele informou que neste mês de outubro foram registrados 3 homicídios em Sobradinho. Dois deles, as vítimas tinham passagens pela polícia.

“Acreditamos que não exista ligação entre os crimes, são acertos de contas. Dois dos que foram mortos eram de fora da cidade e eram envolvidos com a criminalidade”, disse o Cel Perdiz.

O comandante lamentou ainda a morte da criança de 11 anos.

“Uma tragédia que abalou a nós todos. A criança, inocente, foi executada em casa. A Polícia Civil está investigando este crime bárbaro contra a criança”.

Da Redação

Uma mulher identificada como Rosimeire Reis dos Santos, 44 anos, foi assassinada por volta das 23h30 dessa terça-feira (19), no Povoado de Aldeia, Junco, na zona rural de Juazeiro, no Norte da Bahia. O principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, um homem identificado como João Batista, conhecido como “vaqueiro”, e “João da jega”.

De acordo com informações da 17ª COORPIN, Rosimeire, que era comerciante, foi atingida por disparos de arma de fogo e chegou a ser socorrida por familiares, mas foi a óbito antes de chegar a uma unidade de saúde. O acusado foi encontrado morto logo após o crime e segundo informações da polícia, ele cometeu suicídio.

Em depoimento, um dos filhos da vítima relatou que o ex-companheiro da mãe não aceitava o fim do relacionamento e por isso cometeu o crime. Ainda de acordo com as informações, o acusado já havia tentado contra a vida de Rosimeire, que em outra ocasião, foi atingida por um golpe de garrafa em seu pescoço, chegando a ficar um tempo sem fala.

O filho da vítima contou ainda que o relacionamento da mãe com João Batista era conturbado, sempre havendo brigas motivadas por ciúmes do suspeito. Rosimeire estava separada dele há aproximadamente dois meses, e segundo as informações, já vinha sendo ameaçada por João Batista.

Ela deixa 06 filhos, entre eles, um adolescente de 14 anos, que também é filho do acusado. Moradores da comunidade onde Rosimeire residia lamentaram o ocorrido.

“Ele tirou a vida de uma mulher alegre, que sabia viver a vida. No sábado mesmo ela estava curtindo com os filhos. É muito triste. Foi uma monstruosidade. A gente tem uma sociedade doente. Homens acham que são donos das mulheres. A gente precisa educar nossos filhos, mostrando que nós somos livres. Não é fácil essa cultura de morte que é o machismo”, lamentaram.

Testemunhas já estão sendo ouvidas, segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa.

Da Redação PNB