Comitê denuncia demissão de motoristas da Univasf em meio a pandemia: “Um descaso com esses trabalhadores”

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O Comitê em Defesa dos (as) Trabalhadores (as) Terceirizados (as) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) emitiu uma nota repudiando a ameaça de demissão de oito motoristas da instituição de ensino. Segundo o órgão, mesmo com a pandemia, os profissionais continuaram exercendo suas atividades prestando serviço para o Hospital Universitário (HU) e, ainda assim, já estão de aviso prévio, sem justificativa concreta e sem garantia de que serão readmitidos após o retorno das aulas.

O comitê disse ter enviado alguns e-mails para a reitoria com uma carta que solicitava alguns direitos mínimos para esses trabalhadores, porém que não obtiveram resposta. “A questão é que entre esses pontos, estava a manutenção desses empregos, para que nenhum trabalhador fosse demitido. A carta já previa o que agora é uma realidade: 8 motoristas da UNIVASF estão de aviso, correndo o risco de serem demitidos em plena pandemia sem nenhuma justificativa plausível, um descaso com esses trabalhadores, que sempre são invisibilizados, mas que são essenciais para o funcionamento dessa universidade pública”, diz um trecho do documento.

Segundo o órgão, a instituição se aproveitou do atual momento “para que covardemente e de forma velada, esses trabalhadores fiquem desempregados sem nenhuma garantia concreta de volta aos seus postos após a pandemia”. O Comitê exige o cancelamento imediato desses avisos e pede ainda a ajuda de Diretórios e Centros Acadêmicos, Colegiados, Coletivos, Organizações, Partidos, Associações e Imprensa a fim de pressionar a empresa Intelit Service e a reitoria da UNIVASF.

O prazo é até o dia 2 de outubro, quando as demissões serão realizadas, conforme o Comitê. “Palém de oito motoristas, estamos falando de oito famílias, de trabalhadores que contribuíram e contribuem para uma Universidade que é de toda a comunidade do Vale do São Francisco”, diz o documento, que é assinado por:

– Comitê em Defesa dos (as) Trabalhadores (as) Terceirizados (as) (CDT)
– Coletivo Carranca (RECC/FOB)
– Coluna: Política na Raiz
– Sindical dos Docentes da UNIVASF (SindUnivasf)
– Diretório Central dos Estudantes (DCE/UNIVASF)
– Centro Acadêmico de Medicina de Paulo Afonso (CAMED-PAV) – Gestão Caroá
– Centro Acadêmico de Ciências Sociais – (CACISO) Gestão Marielle Franco
– Diretório Acadêmico de Ciências Biológicas – (DACBIO) Gestão Chico Mendes
– Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
– RUA Juventude Anticapitalista

O PNB procurou a UNIVASF, porém, até a publicação dessa matéria, não obteve retorno.

Da Redação

1 COMENTÁRIO

  1. […] Na época, o comitê disse ter enviado alguns e-mails para a reitoria com uma carta que solicitava alguns direitos mínimos para esses trabalhadores, porém não obteve respostas, e afirmou que 8 motoristas da Univasf estavam de aviso, que tinha validade até o dia 2 de outubro. Segundo o órgão, a instituição se aproveitou do atual momento “para que covardemente e de forma velada, esses trabalhadores fiquem desempregados sem nenhuma garantia concreta de volta aos seus postos após a pandemia” [leia na íntegra]. […]

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